Quinze anos depois:
Viagem ao Médio Oriente
por João Gonçalves
editado por Martha Appelt
Dia 5
(12 de Fevereiro de 2003)
Acordámos outra vez cedo (8h30) e fomos em busca do “petit déjeuner”. Ao passar numa mini-padaria, fomos convidados a entrar, e claro, experimentar o pão. Pequeno-almoço: missão cumprida!
Ainda comemos mais uns frutos secos e um chá numa loja mais à frente. Toda a gente chama por nós. Pelo meio, grande sessão de fotos. Os sírios passam-se com as fotografias. Não querem outra coisa.
Por fim, lá conseguimos ir visitar as ruínas de Palmyra, que não ficam nada atrás da Acrópole. Achei até mais impressionantes. O templo de Bell também é espantoso.
Após grande discussão com os gajos dos camelos, lá fomos de camelo até ao castelo, mas o Marcelo desistiu a meio e foi a pé. Depois de me habituar ao camelo até não foi nada mau.
O castelo e a vista de lá de cima, sobre Palmyra, o lago e o deserto, é uma maravilha. Depois, começou a chover, no deserto!
A meio da tarde apanhámos um tó para Damascus e chegámos com chuva.
Partilhámos o táxi com um gajo que nos convidou para ficar em casa dele, mas logo a seguir já não dava. Não sei porquê, pois o gajo só falava árabe e só dizia “I´m sorry”. Ok…
Viemos para o hotel onde param os “backpackers” todos (coreanos, japoneses – reencontramos o Nau – dinamarqueses, canadianos – ficou um no nosso quarto – franceses, australianos… o costume).
Vimos a França a levar 2 no pelo dos Checos – em casa – e o resumo da derrota de Portugal com a Itália (estreia do Scolari).
O recepcionista do hotel é o maior cromo! Quase matou do coração dois gajos que chegaram à meia-noite e tinham reserva. “Estamos cheios!” – disse o cromo, na tanga. Foi a noite toda na paródia com ele. Uma vez mais, grande poupança no tacho. Mas amanhã vai ser diferente…